Ar-condicionado ‘gastão’ vai sair do mercado
Entre dezembro próximo e o final de 2028, Brasil terá de adotar novos parâmetros de consumo energético ao fabricar ou importar aparelhos
Entre dezembro próximo e o final de 2028, Brasil terá de adotar novos parâmetros de consumo energético ao fabricar ou importar aparelhos
Nos cálculos do Ministério de Minas e Energia (MME), 17% das residências brasileiras possuem ar-condicionado atualmente, um parque instalado que, ao final do período de adaptação às novas exigências no campo da eficiência energética, deve chegar a 2028 consumindo 40% menos energia.
As novas regras vão valer para fabricação, importação e comercialização de aparelhos de janela e splits, este último o mais frequente hoje nas casas, pequenos e médios escritórios hoje em dia.
Para essa faixa tão expressiva do mercado, o padrão mínimo de eficiência (IDRS) subirá dos 3,14 atuais para 4,50 Wh/Wh nas capacidades abaixo de 30 mil BTU/h. Apenas eletrodomésticos com IDRS igual ou acima deste poderá ser fabricados no Brasil ou chegar até nós via importação a partir de 2026.
A mudança igualmente se aplica a splits com capacidade acima de 30 mil BTU/h, “que apenas poderão ser fabricados ou importados se tiverem um IDRS igual ou acima de 3,90”, explica Rodolfo Gomes, diretor-executivo do IEI Brasil e coordenador da Rede Kigali.
Segundo ele, essa mudança irá praticamente fazer com que só sejam produzidos e importados ares-condicionados do tipo split com rotação variável, também conhecidos como Inverter. “Esse é um avanço importante, pois esses aparelhos podem ser até 60% mais eficientes no consumo de eletricidade em relação aos de velocidade fixa”, diz Gomes.
Esta é uma curadoria de conteúdo da RX Brasil sobre Condicionamento do Ar. Para continuar lendo, acesse o Blog do Frio.