Eficiência dos ares-condicionados precisa aumentar 50% até 2030
Só assim o setor de energia poderá zerar suas emissões de CO₂ em 2050, aponta relatório.
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A eficiência média das unidades de ar condicionado precisa aumentar pelo menos 50% até 2030, para que o setor global de energia zere suas emissões líquidas de dióxido de carbono (CO₂) em 2050.
De acordo com o último relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) sobre o tema, a demanda por climatização de ambientes experimentou o maior crescimento anual entre todos os usos finais em edificações no ano passado, consumindo cerca de dois mil terawatts-hora (TWh), ou seja, quase 16% da energia elétrica consumida pelos edifícios.
Para estar alinhado com seu cenário de emissões líquidas zero (NZE) até 2050, a IEA diz que a classificação média de eficiência de novas unidades de ar condicionado precisaria aumentar pelo menos 50% até 2030 em todos os mercados.
O NZE é um caminho para o setor de energia global atingir neutralidade em carbono até 2050, ao mesmo tempo em que permite acesso universal à energia até 2030 e grandes melhorias na qualidade do ar.
Com o consumo de energia para climatização de ambientes mais do que triplicando desde 1990, a IEA insiste que o progresso na eficiência e descarbonização do setor de energia não é suficiente para conter o crescimento das emissões associadas à crescente demanda por condicionadores de ar.
Embora se saiba que o desempenho dos equipamentos de climatização esteja melhorando continuamente e a produção de eletricidade esteja se tornando menos intensiva em carbono, a IEA diz que as emissões indiretas de CO₂ da área de climatização de ambientes estão aumentando rapidamente – mais do que dobrando para quase uma gigatonelada de CO₂ entre 1990 e 2021.
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