Refrigeração Industrial: Menos impacto ambiental e mais economia de energia
Conteúdo publicado originalmente em Portal HVAC-R .
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As crescentes discussões sobre o meio ambiente e o impacto das indústrias têm gerado a busca por alternativas que gastem menos energia e, consequentemente, reduzam o impacto ambiental, mas que ainda assim proporcionem conforto, segurança e qualidade à rotina. Uma das formas de fazer isso é por meio de uma refrigeração industrial que seja sustentável.
Diante da importância desse tema para a preservação ambiental, neste artigo você entenderá sobre o processo de refrigeração na indústria, assim como quais técnicas recorrer para fazer o uso dessas estruturas de forma sustentável.
Entenda como funciona o processo de refrigeração industrial
Diversos elementos são importantes e precisam ser levados em consideração quando o assunto é a refrigeração industrial.
Dentre eles, podemos destacar a presença dos fluídos refrigerantes, assim como o próprio ciclo de refrigeração.
Basicamente, esses fluidos podem ser divididos em naturais e sintéticos, sendo que entre os fluidos sintéticos, os mais comuns são:
- CFCs;
- HCFCs;
- HFCs;
- HFOs.
Contudo, neste ponto é importante ressaltar que o CFC foi banido por causar danos à camada de ozônio, importante elemento que ajuda a proteger o planeta dos raios solares. Assim, além de inadequado e não recomendado, o uso desse elemento pode implicar em sanções.
No caso dos HCFCs, os modelos mais comuns são o R22 e R141B. Como características desses gases, podemos destacar a presença de cloro em menor quantidade, o que faz com que o impacto negativo à camada de ozônio seja menor.
Já o HFC e HFO podem ser entendidos como opções mais sustentáveis, visto que são compreendidos como gases naturais, com poucas alterações em sua estrutura e baixo impacto ao meio ambiente.
Aplicação dos ciclos de refrigeração e gases
Seja uma indústria ou um escritório, é interessante verificar que toda empresa precisa de algum tipo de ciclo de refrigeração, seja ele mais intenso para a preservação de substâncias – como no setor químico – ou mais suave para manter o clima mais agradável.
Ou seja, pode ser desde uma empresa terceirizada de serviços gerais, um ambiente industrial e até mesmo ambientes hospitalares.
Para cada lugar, essa refrigeração pode ser adaptada, mudando o tipo de gás que será refrigerado e as estruturas utilizadas. Afinal, cada espaço envolve uma necessidade de refrigeração diferente.
Nesse aspecto, existem gases que assumem uma característica ecológica, como mencionado anteriormente, pelo fato de não possuírem cloro em sua composição. Esse é o caso do HFC e HFO.
Além desse modelo ecológico, que leva em conta a presença de um gás sem cloro em sua composição, existem os gases conhecidos como naturais, que podem ser inflamáveis e requerem mais atenção na parte de manuseio e manutenção.
Com isso, alguns ambientes podem não ser indicados para receberem tais gases, como é o caso de indústrias que mexem com produtos também inflamáveis.
Apesar disso, seu uso pode ser versátil no ambiente empresarial e comercial, não causando problemas às equipes, poluição ou grandes prejuízos ao meio ambiente.
Agora que compreendemos sobre os gases, é importante saber também como funciona sua aplicação dentro de um ambiente industrial.
Esta é uma curadoria de conteúdo da RX Brasil sobre Refrigeração Industrial e economia de energia.
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