Brasil, segundo do mundo em produção de ar-condicionado residencial e comercial leve
Brasil, segundo do mundo em produção de ar-condicionado residencial e comercial leve
Altas temperaturas e redução da seca na Bacia Amazônica contribuíram
Após um 2023 logisticamente problemático, em função da falta de chuvas no leito dos rios por onde sobem matérias-primas e descem produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus (PIM), 2024 foi bem melhor para o setor.
Embora, em grande parte, decorrente dessas duas ajudas da natureza, não tem faltado entusiasmo nas notícias veiculadas país afora pela Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), envolvendo o resultado obtido, no ano passado, pelas 15 marcas com produção local.
E isso é compreensível, pois tal diversidade de fabricantes – sem precedentes no mundo – produziu perto de 6 milhões de aparelhos dos tipos residencial e comercial leve no ano passado, um crescimento de 38% que permite ao Brasil reduzir mais um pouco a distância da China, líder absoluta nesses segmentos.
Representado majoritariamente pelos splits, com uma contribuição crescente dos aparelhos de janela, a produção nessa faixa exclui, por exemplo, os equipamentos para instalações centrais não residenciais.
Ou seja, chillers, fancoils, roof tops e self-containeds, que continuam tendo nos Estados Unidos, além da própria China, players de grande relevância na climatização de edificações de médio e grande portes.
Outros números
Ainda de acordo com a Eletros, outros segmentos dos setores por ela representados apresentaram destaque no ano passado.
A linha marrom, por exemplo, teve 3,5 milhões de unidades produzidas (+ 22%); a linha branca, 15 milhões (+17%); e os portáteis, 80 milhões (+33%).
Da mesma forma, tem aumentado significativamente, segundo números apresentados pela entidade, o consumo de outros itens ligados a conforto e bem-estar. É o caso de ventiladores, filtros, bebedouros, adegas e frigobares.
Esses produtos tiveram participação expressiva nos números gerais alcançados pelo setor eletroeletrônico, cujo avanço chegou a 29% no ano passado, também nos cálculos da associação.
Esse conteúdo é uma curadoria da RX, para saber mais, acesse: BLOG DO FRIO